Missão Pacificadora
Missão de Paz é o nome genérico dado a um tipo de operação desenvolvida e coordenada pelas Nações Unidas com o objetivo de solucionar um conflito armado localizado que possa representar uma ameaça para a paz mundial e reestabelecer a ordem local. O conflito pode variar desde uma guerra entre países até uma guerra civil.
A República Centro-Africana tem estado mergulhada em confrontos novamente apresentados como étnicos, embora esta interpretação já tenha se tendenciosa repetidas vezes. Os ataques que impulsionaram os centro-africanos a sair de suas casas tiveram início em 2012, quando os Séléka, milícia muçulmana antigoverno, tomou regiões no norte e nordeste do país. As ofensivas só tomaram atenção mundial, no entanto, em março de 2013, quando o presidente eleito, François Bozizé, foi retirado do poder pelos Séléka liderados por Michel Djotodia. O golpe fortaleceu as tensões político-religiosas no país, que tem maioria cristã (65% da população, ante 15% de muçulmanos).
Essa situação inter-religiosa na República Centro Africana, entre cristãos e muçulmanos, provocou a morte de pelo menos 700 pessoas em dezembro de 2013 na capital Bangui e o deslocamento de mais de um milhão de pessoas em todo o país. Os centro-africanos, que fogem de estupros, incêndios e ataques de machete, refugiam-se tanto em países vizinhos (direito de asilo), como Chade, República Democrática do Congo e Camarões, quanto em áreas para deslocados internos, como o campo criado no aeroporto de Bangui, capital do país. A violência entre cristãos e muçulmanos esconde uma luta por diamantes e madeira, as duas grandes riquezas naturais da antiga colônia francesa, a par do algodão.
A ONU estima que 2,2 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária. O secretário Geral Ban Kin moon falou com o presidente da República Centro-Africana e o vice-presidente – aos que os grupos em confronto dizem ser leais,