Mip algodão
Pulgão do algodoeiro: Aphis gossypii (Glover, 1876)
Insetos pequenos, com corpo mole ovalado com 1,3mm. de comprimento, cor verde - limão e verde a verde-amarelada até marmoreada . Reproduzem-se (parição) nas regiões quentes sem concurso de machos. Vivem em colônias(FIG.1) sugando a seiva das folhas (face inferior) novas e brotos expoliando o algodoeiro; ataques severos causam encarquilhamento da folha e até "mela" (por substância doce excretada pela praga que danifica capulhos e atrai formigas pretas)que causa fumagina(FIG.2),é também vetor do vírus do mosaico e vermelhão. Quando a população excede a capacidade do órgão da planta em alimentar a colônia, surgem adultos alados que voam para outras folhas ou plantas para iniciar colônias. O ataque de pulgão pode determinar prejuízos de até 44% à lavoura do algodoeiro. Alta temperatura e umidade relativa do ar associada à estiagem favorecem o desenvolvimento dos pulgões.
O controle do pulgão pode ser feito, parcialmente, por seus inimigos naturais – joaninhas, bicho-lixeiro, mosca sirfideo, entre eles – e via aplicação de produtos agroquímicos (inseticidas) a partir das épocas determinadas pela amostragens, com os defensivos químicos abaixo:
Pirimicarb (Pirimor 500) – (500 gramas/hectare)
Thiomethon (Ekatim 250 CE) – 0,3 a 0,5 l./hectare)
Monocrotofos (Azodrin 400S) – 1,5 l./hectare
Figura 1 : colônia de pulgões.
Figura 2: Fumagina no capulho.
Bicudo: Anthonomus grandis (Boheman, 1843), Coleoptera, Curculionidae.
Adulto é besouro acinzentado ou castanho, com 4 a 9 mm de comprimento e 7 mm de envergadura, aparelho bucal em forma de tromba, tipo mastigador; a forma jovem é lagarta sem patas, cor branca ou creme que vive dentro de botões e maçãs e lá passa a pupa (creme ou branca) donde surge o adulto(FIG 3).
A fêmea adulta deposita ovos esféricos, branco-amarelados, dentro dos botões florais ou em maçãs pequenas, onde as lagartas se alimentam.
Após o ataque os botões tornam-se amarelos, as