Pragas
A cultura do algodão é de grande expressão socioeconômica para os setores primário e secundário do
Brasil. Todavia, as pragas constituem-se um dos fatores limitantes para sua exploração, caso não sejam tomadas medidas eficientes de controle. Dentre as pragas que atacam o algodão cultivado no cerrado, destacam-se: as brocas (Eutinobothrus brasiliensis e Conotrachellus denieri), a lagarta rosca (Agrotis spp.), os pulgões (Aphis gossypii e Myzus persicae), o tripes (Frankliniella spp.), o percevejo de renda
(Gargaphia torresi), o curuquerê (Alabama argillacea), o bicudo (Anthonomus grandis), a lagarta-dasmaçãs (Heliothis virescens), as lagartas do gênero Spodoptera (S.frugiperda e S. eridania), a lagarta rosada (Pectinophora gossypiella), os ácaros (Tetranychus urticae, Polyphagotarsonemus latus), os percevejos (Horcias nobilellus eDysdercus spp.) e a mosca branca (Bemisia tabaci).
Para o controle de pragas a Embrapa preconiza o uso do sistema de manejo integrado de pragas – MIP, o qual é constituído de várias estratégias de controle. Todavia o sucesso no emprego dessas estratégias dependem da utilização de métodos de amostragens, para determinação dos níveis de controle das pragas e da ação dos inimigos naturais, visando otimizar o emprego de inseticidas.
Amostragem de pragas
Tomadas de decisões que visem aumentar e preservar as populações de inimigos naturais dentro do agroecossistema algodoeiro, são ações promissoras, técnica e ecologicamente viáveis, que poderão resultar em grande economia para os cotonicultores, na melhoria da qualidade do meio ambiente e na redução dos problemas de saúde pública decorrentes do uso indiscriminado de produtos químicos. Portanto, é necessário que o cotonicultor esteja apto em reconhecer as pragas e seus inimigos naturais que, porventura, venham a ocorrer durante o ciclo da cultura, realizando amostragens periódicas na lavoura para uma tomada de decisão inteligente e que seja econômica, social e