pragas
Sintomatologia: A doença se desenvolve nas folhas de ramos do ano e raramente nos frutos. Durante o final do inverno e início da primavera, folhas jovens apresentam engrossamento e hipertrofia que conduz a deformação do limbo foliar (Fig. 3). As áreas encrespadas podem desenvolver uma cobertura branca de esporos. Folhas infectadas podem cair prematuramente ou algumas vezes podem persistir na árvore e com o passar do tempo adquirem uma coloração marrom-escura. Ataques precoces originam folhas pequenas, enquanto no ataque tardio, o enrugamento da folha é parcial, e o tecido torna-se arroxeado.
Fig. 3. Deformação da folha (crespeira) causada por Taphrina deformans. (Foto: L. Garrido)
Condições predisponentes: A fase de maior suscetibilidade é no início do desenvolvimento do botão floral, associado a períodos de frio e tempo úmido A temperatura ótima para o desenvolvimento do fungo é de 20°C e a máxima entre 26 e 30°C. O fungo sobrevive por meio de micélio, nos ramos e brotos, ou esporos que permanecem sobre a planta. O patógeno penetra diretamente pela cutícula, desde o inchamento das gemas e se estabelece no parênquima como micélio intercelular. À medida que as folhas ficam mais velhas, tornam-se mais resistentes.
Medidas de controle: Os tratamentos com fungicidas a base de cobre durante o outono e inverno reduzem o inóculo primário no pomar. Durante a fase de inchamento das gemas deve-se utilizar fungicidas para evitar a ocorrência de infecção por crespeira (Tabela 1). Também é recomendado a destruição dos restos