Pragas
Utilizar raticidas dentro de uma indústria ou qualquer outro ambiente urbano não é uma atividade tão simples como parece. Se assim fosse, bastaria que qualquer pessoa fosse até uma loja especializada, comprasse o raticida, distribuísse e pronto, resolvido o problema.
Nos dias de hoje essa utilização deve seguir determinados procedimentos elaborados pela empresa que presta esse tipo de serviço. Lembrando que o uso de raticidas é somente uma parte integrante de um todo que é o controle integrado de pragas.
Na verdade, existem outros aspectos mais relevantes para o controle dessa praga do que o raticida em si. O uso de barreiras, o saneamento do meio, o gerenciamento adequado do lixo, a manutenção predial, a remoção de equipamentos fora de uso entre muitas outras medidas que devem ser detectadas no momento da vistoria e na manutenção do serviço. Somente a integração de todas as medidas é que poderá gerar sucesso no controle dos ratos urbanos.
Apenas para relembrar temos no Brasil três espécies de roedores que já se habituaram ao convívio humano, chamados na literatura de comensais (que comem à nossa mesa). São elas a Ratazana ou rato de esgotos (Rattus norvegicus), o rato de telhado (Rattus rattus) e o camundongo (Mus musculus).
Essas espécies aprenderam nesses milhares de anos de convivência com o homem, a conhecer os hábitos das populações e a incorporá-los aos seus próprios hábitos. Aprenderam como o homem armazena os seus alimentos, aprenderam a detectar os pontos de descarte dos alimentos, e uma característica muito importante, aprenderam a detectar a presença de substâncias nocivas ou venenosas nas misturas que encontram. Em razão disso é possível atribuir em parte o insucesso na utilização de raticidas sem a devida contrapartida ambiental.
Recentemente o filme Ratattouille apresentou um ratinho, o Remy, que tem um paladar especial e cuja tarefa, que ele por sinal odiava, era liberar os alimentos encontrados pela