metodos da filologia
FILOLOGIA ROMÂNICA
MÉTODOS DA FILOLOGIA ROMÂNICA
ALUNA: DEBORAH CUNHA DOS SANTOS OLIVEIRA
O discurso sobre o Método teve como criador o francês René Descartes, em latim Carthesius, de onde provém a denominação Método Cartesiano. Seus pensamentos são explicados a partir do mecanismo natural de causa-efeito e estão sujeitos a predição e interpretação por parte do intelecto humano.
A pesquisa linguística não deve se restringir ao emprego de um só método, visto que nenhum deles é perfeitamente completo. A escolha do método será de acordo com a qual melhor se adeque com o tipo de pesquisa que se deseja realizar, por isso é necessário conhecer todas as propostas metodológicas.
Método Histórico-Comparativo
Aplicado ao latim e às línguas neolatinas por Friedrich Diez, considerado o pai da linguística românica. É uma retomada dos estudos de Franz Bopp no estudo das línguas indo-européias e por Jakob Grimm no estudo das línguas germânicas. Os principais mentores da Escola Comparatista, Max Muller, Curtius e Friedrich Schleicher, por lidarem com línguas muito antigas, nem sempre dispunham de bons elementos que os ajudassem a obter resultados satisfatórios no trabalho de comparação. Depois de Diez, Meyer Lubke incorporou ao método princípios dos neogramáticos, e deu-lhe uma perspectiva histórica mais coerente e adequada.
Esse método é aplicável a casos de grupos de línguas genealogicamente afins, onde são comparados entre si, dados nas línguas com a mesma origem para encontrar a forma originária, determinar os metaplasmos ocorridos, verificar o significado, a formação de novos campos semânticos, o motivo ou os motivos de tais formações, e outras questões semelhantes.
O método histórico-comparativo tem sido útil na reconstituição do léxico do latim vulgar. Partindo de dados fornecidos pela língua românica, pode-se postular com segurança a existência dos vocábulos-fontes correspondentes no latim