vico

949 palavras 4 páginas
Bibliografia: REALE, Giovanni. História da filosofia: do Humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990. (Coleção Filosofia, vl. II). P. 625-661.

Resenha

Vico critica o método cartesiano ele acha inconveniente que derivam da aplicação deste método à pedagogia, à física, à geometria e à medicina; esclarece que a adesão exclusiva a esse método bloqueia toda possibilidade de desenvolvimento para as ciências morais, da história ao direito, à política e à arte de viver em sociedade; ao mesmo tempo, denota a impossibilidade de adotar para as ciências morais aquela metodologia que é característica das ciências da natureza. Vico nota que o método cartesiano, inspirado na clareza e no saber matemático, é inteiramente abstrato, desprovido do critério de controle das hipóteses cientificas. O método analítico matemático, portanto, é insuficiente nas ciências naturais, porque não contempla entre os seus elementos o experimentos factual com o qual se deve controlar a fecundidade e a validade das teorias.
Descartes põe a homogeneidade, Vico põe a exterioridade e a heterogeneidade, no sentido de que Deus não é geômetra, nem a realidade tem estrutura matemática, nem o homem sente-se vinculado a um ou à outra através do saber matemático. Alem de criticar a história dos filósofos, Vico também é contra a história dos historiadores. Trata-se de pesquisas com base em princípios de interpretação insuficiente, que ele denuncia como “vanglória das nações” e “vanglória dos doutos”. Exemplo de vanglória das nações e ao mesmo tempo, de vanglória dos doutos dá-o a interpretação das Doze Tábuas (antigo código romano de leis). A vanglória das nações esta na inclinação a apresentar os romanos como os herdeiros naturais da civilização grega e a vanglória dos doutos está em ler a Doze Tábuas com categorias filosóficas e jurídicas não apropriadas ao grau de civilização dos antigos romanos.
E exatamente por rejeitar a história dos filósofos e a história dos historiadores, Vico considera que é

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