Metafora e Metonimia
Segundo Freud, existem dois mecanismos para driblar o sonho: Deslocamento e Condensação. Se existe um s1 ao qual não tem acesso, pois existe a barra s2 /s1.
Sartre não entendia: se o inconsciente é inconsciente e se há uma censura como é possível ter acesso?
Quando Freud fala de manifestação do inconsciente ele se refere aos atos falhos os sonhos os sintomas os chistes, etc.
O inconsciente usa então os mecanismos de deslocamento e condensação para se manifestar.
Deslocamento (metonímia – contiguidade): Se você sonha com a sua casa mas o que aparece no sonho e sua sala na fumec, e porque a fumec e menos perturbador do que acontece na sua casa.
Condensação (metáfora – semelhança): Operação onde varias coisas se aglutinam. No sonho pode aparecer uma pessoa que tenha olhos da sua mãe, boca de lobo e o cabelo do seu namorado, formando um rosto que a principio você não sabe, mas depois percebe que tem vários elementos que você conhece.
Jakobson – Isola dois eixos fundamentais, estruturantes: metonímia e metáfora.
Lacan cita Jakobson porque era referencia na década de 60, no meio intelectual Francês.
Metáfora e metonímia são figuras de linguagem.
Lacan cita que tem relação com inconsciente, pois este também e estruturado como uma linguagem.
Exemplo: Pedro e um menino de ouro – metáfora.
Usa-se a figura de linguagem para dizer algo que não precisa se explicar.
Na metáfora há certa razão de ser – exemplo ouro.
Freud chamava a metonímia de contiguidade – uma coisa mais próxima.
Exemplo: Patricinha.
Patricinha é um deslocamento é uma metonímia, pois fala a respeito uma menina muito arrumadinha.
Através do deslocamento e da condensação os elementos que estão excluídos da consciência podem aparecer, mas eles são enigmas, não inteligíveis por eles mesmos.
No sonho quando vamos relata-lo, fazemos metáforas e metonímias.
Exemplo: Sonhei com um cachorro que parecia um camelo e tinha pelo de carneiro.
A matéria do sonho não é muito