Metáfora e metonimia
Representação visual da metáfora:
Exemplos:
A economia anda na corda-bamba.
A política feijão-com-arroz do ministro da Fazenda é essencial, mas é importante adicionar alguns ingredientes para que façamos uma bela feijoada.
Sem controlar o déficit público, vamos continuar enxugando gelo com medidas paliativas.
A Rede Globo engatilhou na sexta-feira passada o que promete ser um de seus tiros mais certeiros na guerra com o SBT pela audiência nas tardes de domingo.
Não é incomum lembrarmos de outros exemplos nos jornais diários que falam em fritar ministros da Fazenda, fazer cirurgia nos juros ou criar trens da alegria e combater cabides de emprego.
Na nossa linguagem cotidiana, também falamos diversas expressões não-literais: quantas vezemos dizemos que estamos nos lixando para a opinião pública ou que estamos afogados em problemas ou que estamos na crista da onda.
Dizer que conversar com fulano é tomar cerveja quente tem mais efeito que simplesmente dizer que é tedioso conversar com este sujeito. O mesmo para expressões como rolamento da dívida, abrir ou fechar um regime político, etc.
O uso das metáforas tem exatamente esta função: procurar pescar no repertório do leitor uma imagem de que ele possa servir para entender o conteúdo de um texto.
Dizer para um cidadão comum que as altas taxas de juro estão colocando em perigo a contenção da inflação e que o Ministro da Fazenda parece não ter condições de resolver este problema urgente causa menos efeito do que traduzir as mesmas idéias em metáforas: “as taxas de juros colocaram a inflação na marca do pênalti” e “ ministro da Fazenda não tem a menor chance de pegar essa bola”. Isso porque qualquer brasileiro tem em seu repertório as regras de futebol e sabe muito bem o perigo representado por uma cobrança de penalidade máxima.
Metáfora médica: compara a sociedade ao corpo humano. Exs.: “Vamos ver como se comporta a saúde da economia brasileira até o final do ano. O termômetro da