MERCADO DE TRABALHO, VEJA A REALIDADE PARA DEFICIENTES
MERCADO DE TRABALHO, VEJA A REALIDADE PARA DEFICIENTES
Juliana dos Santos Gomes
Comunicação Social – 3° Semestre
Professor: Carlos Nadais
Falarmos em Diversidade é falarmos em diferenças de idéias, pensamentos, crenças, interesses político, profissionais e humanos; é lidarmos com aspectos internos, pessoais, resultados de educação e cultura, não de Educação Acadêmica, mais que isto de Educação Social que passa de geração para geração.
As barreiras para a inclusão de deficientes talvez estejam mais em nossas cabeças do que em problemas efetivos. Como durante muito tempo os deficientes estiveram segregados, a sociedade acabou por reforçar seus preconceitos e nos acostumamos a mantê-los sempre isolados e marginalizados.
As estimativas atuais indicam que existam no Brasil cerca de 24 milhões de pessoas portadoras de deficiências. Como será que conseguimos manter, por tanto tempo, tantas pessoas à margem da sociedade, sem acesso a educação, a emprego e ao consumo?
A lei de cotas pretende minimizar este problema e ajudar a dar oportunidade para que estas pessoas voltem a fazer parte da comunidade e, para isso, o papel das empresas (como geradoras de empregos) será decisivo.
É possível ter sucesso com a diversidade e não apesar dela? De quem depende o sucesso da Inclusão de Pessoas com Deficiência na Empresa? A resposta é de todos os que fazem a empresa acontecer.
É claro que a empresa irá precisar fazer algumas adaptações para receber estas pessoas. Em geral, são necessárias algumas adaptações físicas: instalações de rampas, de banheiros adaptados para cadeiras de rodas, de sinais sonoros e instruções em Braille para deficientes visuais. As maiores adaptações, no entanto, estão relacionadas a questões comportamentais: a verdade é que não sabemos lidar com as diferenças, não tivemos oportunidades, na infância, de conviver com pessoas deficientes e, por tudo isso, temos uma enorme resistência a esta idéia.