Medicina Nuclear
“É particularmente evidente que o que sabemos sobre numerosos assuntos de interesse público depende enormemente do que nos dizem os veículos de comunicação”, segundo Rivers e Schramm (apud ERBOLATO, 2002, p. 51) no livro “Responsabilidade na Comunicação de Massa”.
Presente na vida do ser humano, a informação é um dos fatores que contribuem para a construção de ideologias e opiniões próprias. Além disso, promove noções de realidade e atualizações do cotidiano.
Soma-se a essa importância, o direito, previsto em lei na Constituição Federal Dos direitos e garantias fundamentais Art. 5º:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...], XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
É baseado nesses argumentos que “Um jornalismo sem som e forma: os desafios da informação para deficientes audiovisuais” investiga a acessibilidade da informação junto aos indivíduos que possuem alto grau de deficiência auditiva e/ou visual.
Atualmente o Brasil possui, de acordo com censo “População residente, por tipo de deficiência, segundo a situação de domicílio e os grupos de idade – Brasil 2010”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 9,7 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual ou auditiva. Desses, cerca de 850 mil não obtêm a recuperação das funções dos sentidos por meio de recursos médicos e outros aparelhos tecnológicos, a exemplo de óculos ou aparelhos auditivos. É essa minoria que a pesquisa tem como público-alvo. Dessa forma, discorre-se quanto às necessidades informacionais dos deficientes.
Identificada essa demanda noticiosa, o objetivo do trabalho é constituído em meio a necessidade da presença dos veículos