Memorial Do Convento
Convento
Capítulo VIII
Síntese
Baltasar questionava Blimunda e o padre
Bartolomeu Lourenço porque comia ela pão todas as manhãs antes de abrir os olhos. Contudo recebia sempre como resposta que se tratava de um hábito que trazia desde criança. Até que por sua insistência, Blimunda revela-lhe o seu segredo e os seus poderes sobrenaturais:
“ Eu posso olhar por dentro das pessoas
(…) Não vejo se não estiver em jejum
(…) O meu dom não é heresia, nem é feitiçaria, os meus olhos são naturais”
Síntese (continuação)
Porém este dom desaparecia sempre que o quarto da lua mudava.
Sete – Sóis fica incrédulo e num “dia de ver, não de olhar “ pede a Blimunda que lhe diga o que vê dentro das pessoas.
Blimunda pede a Baltazar que faça um buraco na terra e que retire dali uma moeda, comprovando assim o seu poder;
Síntese (continuação)
Blimunda revela a nova gravidez da rainha
“(…) e se a rainha por aqui passasse eu te diria que está outra vez prenha (…)”
Nasce o segundo filho de D.João V, o infante
D.Pedro, e o rei vai a Mafra escolher o local da construção do Convento, que será “alto a que chamam da Vela, daqui se vê o mar, correm águas abundantes e dulcíssimas para o futuro do pomar e horta.”
O espaço do romance
Espaço físico
Espaço social
Mafra (referência ao Alto da Vela)
Início da construção do convento Espaço temporal
Século XVIII
Lisboa
Terreiro do Paço
Dimensão crítica
Crítica ao povo português
Neste capítulo o narrador faz uma crítica ao povo português que é motivo de gozo por parte de outros países. Demonstrando assim a incapacidade dos portugueses:
“(…) meus marinheiros que vão para o mar a descobrir a Índia descoberta ou o Brasil encontrado (…)”
Dimensão crítica
(cont.)
Referência ao infante D.Francisco
O infante D. Francisco dispara sobre os marinheiros apenas para mostrar a sua boa pontaria. O narrador ironiza afirmando que é melhor para estes marinheiros serem feridos logo na sua terra e pelos
seus