Memorial do convento
Memorial do Convento de José Saramago
Trabalho realizado por: Afonso Coelho de Macedo ER1
Índice
1- Introdução
2- Planos da Narrativa
3- Categorias da narrativa
3.1-Ação
3.2-Personagens
3.3-Tempo
3.4-Espaço
3.5-Narrador
4-Linguagem e Estilo
5-simbologia
6-Conclusão
7-Bibliografia
Introdução
O “Memorial do Convento” é um dos mais belos romances de José Saramago, o único Nobel da Literatura em língua portuguesa.
Partindo da construção do convento de Mafra, no reinado de D. João V, enredam-se, no romance, vários outros planos: o projecto da passarola voadora do padre Bartolomeu de Gusmão, a Inquisição, o amor fantástico de Baltasar e Blimunda por oposição à relação contratual do casal real, e muita gente anónima dessa época que o autor quis perpetuar.
Planos da Narrativa
A análise de Memorial do Convento permite constatar a existência de duas narrativas simultâneas: uma de carácter histórico – a construção do convento de Mafra – e outra ficcionada – a construção da passarola que engloba a história de amor entre Baltasar e Blimunda.
Pela análise das sequências narrativas da obra, verifica-se a narrativa do plano ficcional se cruza com a História, uma vez que a construção da passarola, evento a que a História se refere, acaba por ser ficcionada quando se afirma que se moverá pela força das “vontades” que Blimunda recolhe.
A Acção principal refere-se à concretização do plano de D. João V – a construção do convento. Mas nesta encaixam-se outras acções, constituindo diferentes linhas de acção que se articulam com a primeira.
Acção
Na acção, o Rei D. JoãoV, Baltasar, Blimunda e Bartolomeu Lourenço protagonizam as diversas acções que se entretecem em Memorial do Convento.
A acção principal é a construção do convento de Mafra. Esta resulta da reinvenção da História pela ficção. Situa-se no inicio do séc. XVIII, encontrado-se enlaçados