Medicina na inglaterra
Uma das primeiras técnicas empregadas pelo homem no tratamento das doenças foi a imposição das mãos, chamada pela civilização Assíria Babilônica de “cura milagrosa pela carícia magnética”. No Egito Antigo ela era simbolicamente representada pelas mãos da Deusa Ísis, a senhora da magia, invocada nas antigas escrituras como uma deusa da cura, restauradora da vida e fonte de ervas curativas. Ísis era venerada pelos egípcios como a senhora das palavras de poder, cujos encantamentos faziam desaparecer as doenças
Atribuíam-se aos imperadores bizantinos e carolíngios, assim como aos santos da Igreja Católica o poder de cura pela imposição das mãos. A importância dada às mãos nesse tipo de terapêutica era alta, visto que delas surgiu a etimologia da palavra “médico”. Uma referência a Hércules, também conhecido como “daktylos”, que significa dedos, e, portanto, o termo latino medicus
Durante a Idade Média, a razão teológica se tornou a guia do pensamento, da moral e da justiça, na sociedade européia. Para a Igreja Católica a ação sobrenatural era uma possibilidades, mas que só poderia emanar de duas fontes possíveis: de deus, ou do diabo. E com exceção das graças obtidas nos rituais litúrgicos, ou da atividade curativa dos Santos, todo o restante era considerado diabólico e, portanto, abominável.
Durante a Idade Média, até por volta do século XVII, os clérigos da Igreja Católica que fossem influenciados pelo neoplatonismo, estariam dispostos a julgar como provenientes de causas naturais uma gama maior de atividades do que seus confrades, adeptos da visão aristotélica da matéria, e muito menos flexíveis. Para Aristóteles nada poderia agir à distância e o que estava em jogo não eram