nascimento da medicina social
A medicina de Estado se desenvolveu na Alemanha, e foi lá que se formou a ciência de Estado, onde se podem agrupar duas coisas que surgiram naquela época: por um lado um conhecimento que se tem por objeto o Estado; não somente os recursos naturais de uma sociedade, nem a população em si, mas de um modo geral o funcionamento político. Era uma forma de organizar o meio, não garantindo uma força de trabalho- assim como na medicina da força de trabalho que encontraremos na Inglaterra- mas sim como uma forma de compor a força do Estado.
O segundo desenvolvimento da medicina social foi fundido na França, onde encontraremos a medicina urbana, que diferentemente da Alemanha não tem suporte no Estado, mas sim na urbanização. O desenvolvimento dessa medicina social na França se deve a vários fatores, o primeiro, é a tentativa de unificar as cidades, organizando-as de forma que elas possam suportar o advento na economia, já que foi um momento marcado pela indústria nascente. O segundo fator se deve ao aglomerado da população proveniente do campo que se acumulam nas cidades, tornando-se uma classe operária. Essa classe passava por sérias dificuldades em relação à alta dos preços e o baixo salário, e também a questão insalubre e sub-humana de trabalho. A grande dificuldade de viver naquela época impulsionou saques a celeiros e a mercados. Podemos citar também aquela parcela da população que resistiu a permanecer no campo e começou a sofrer com as más colheitas, o que impulsionou também saques a cidades e a castelos.
Surge então o medo urbano, que se resume a toda calamidade que se vivia naquela época não só aos saques em especifico. Vamos encontrar também o medo das epidemias que eram extremamente comuns naquela época, devido à questão da vida insalubre e não saneada, e sub-humana. A proliferação de epidemias, e a quantidade de mortes