a evolução da saude ocupacional
Iara s. de Albuquerque *
Thiago Andre A. Fidelis *
Ana Paula Rabelo *
Kristhine C. P. Brandão*
edição do dia 10 de Abril de 2010
GAZETA DE ALAGOAS
Albuquerque et al., 2010
A Saúde Ocupacional, encarada como prevenção e controle de riscos e doenças, não se restringe ao estudo da doença produzida pela ação de um agente capaz de romper o equilíbrio do homem são. Implica no estudo da inserção do indivíduo na sociedade, na influência dos diferentes processos de produção e de trabalho, com duas respectivas consequências: físicas e mentais.
Hipócrates de Cós, considerado o pai da medicina, 400 a.C, já descrevia doenças ocupacionais.
Bernardino Ramazzini, médico italiano, no seu livro intitulado: “As Doenças dos Trabalhadores”, publicado em 1700 já afirmava: “Diz-me onde trabalhas e te direi do que padeces”.
É incontestável a importância da Revolução Industrial (século XVIII), impactando na mudança da natureza e das condições de trabalho, causando uma multiplicação de problemas de saúde, tanto física quanto mental do trabalhador, uma elevação dos índices de acidentes e o consequente aumento da mortalidade de homens, mulheres e crianças e o surgimento de novas doenças ocupacionais (Albuquerque et al.,2010).
O Programa Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é uma obrigação legal, instituído pelo Governo Federal através da Portaria de número 24 de 29 de dezembro de 1994. Seu texto constitui a Norma Regulamentadora de número 7 (NR-7) que faz parte do elenco das 33 Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, fundamentadas no artigo 200 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com redação dada pela Lei nº 6.514, de 22 de novembro de 1977.
Medicina do Trabalho: Suas Origens e Campo de Atuação Por: Elizabeth Costa Dias e René Mendes
2012 Grupo Empresarial MAXIPAS
Apesar das relações Trabalho, Saúde e Doença dos trabalhadores serem reconhecidas desde os primórdios da