Matrizes
O Processo de Independência na América Espanhola
O fim da exploração colonial na América Latina só foi possível depois de um longo período de lutas, lideradas pela elite colonial, contra a Espanha. Onde um grupo social privilegiado (a elite econômica) conduziu a luta contra a dominação estrangeira.
Os Criollos (como eram chamados os descendentes de espanhóis nascidos na América) formavam uma poderosa classe de mineradores e de grandes proprietários rurais.
Mas se eles pertenciam a uma classe privilegiada, então por que razão eles lutaram para romper com a metrópole? É que os privilégios dessa elite estavam restritos á economia, já que essa camada social era excluída da participação política.
Os criollos não possuíam o direito de ocupar cargos na administração colonial. Eles não participavam das decisões mais importantes relativas á colônia, pois não podiam pertencer ao Estado, á igreja e ao exército.
Esses cargos políticos eram reservados exclusivamente aos espanhóis. Por esse motivo, os criollos eram obrigados a aceitar todas as determinações impostas pela metrópole. Então influenciados pelos ideais de liberdade e de igualdade do Iluminismo, lutaram contra a dominação espanhola.
Havia uma certa liberdade nas colônias espanholas que permitiu a fundação de universidades e favoreceu o desenvolvimento científico em algumas regiões da América Latina. As universidades do México e do Peru são exemplos de que foi desenvolvida uma intensa atividade intelectual nessas colônias.
Além dos criollos, o ideal de liberdade também influenciou e inspirou as classes populares na luta pela independência. Movidos pelo mesmo princípio – liberdade – diferentes grupos sociais questionaram o domínio espanhol.
Para a elite, conquistar a liberdade significava romper os laços políticos e econômicos que vinculavam colônia e metrópole. Sendo assim, seria possível construir