matriz energética
A análise da matriz energética de um país, ao longo do tempo, é fundamental para a orientação do planejamento do setor energético, que tem de garantir a produção e o uso adequado da energia produzida, permitindo, inclusive, as projeções
Uma informação importante, obtida a partir da análise de uma matriz energética, é a quantidade de recursos naturais que está sendo utilizada. Dispor desta informação nos permite avaliar se as utilizações desses recursos estão sendo feitos de forma racional.
A seguir é possível analisar a Matriz Energética Brasileira. É bom observar que, dentre os recursos renováveis, encontram-se a lenha, o carvão vegetal e o álcool.
A matriz energética brasileira é considerada uma das mais limpas do mundo.
Somente como exemplificação, vamos compará-la com a matriz energética chinesa.
A matriz energética brasileira é muito mais limpa do que a chinesa. Segundo o diretor-geral da Coppe-UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, 45% da energia gerada no Brasil é de fonte renovável. Já a China é a maior emissora de CO2 do mundo, com a matriz centrada na queima de carvão. "É claro que o Brasil deve investir no desenvolvimento das energias eólica e solar. Mas nós temos outras tecnologias, como o biocombustível, a biomassa e a energia hidrelétrica que nos colocam numa condição de protagonismo", diz o cientista.
Mas, enquanto a China pisa fundo em direção ao desenvolvimento da energia eólica e solar, o Brasil ainda passa a primeira marcha nesta questão. Isto não quer dizer que a China é mais compromissada em relação ao meio ambiente. "Eles estão investindo nestas tecnologias dentro da sua estratégia de exportação. É uma questão mais econômica do que ambiental", diz o coordenador-geral de Fontes Alternativas do Ministério das Minas e Energia, Roberto Meira Junior.
Na opinião de especialistas, é preciso estudar todas as alternativas e não há uma resposta simples sobre como mudar a matriz energética mundial. Um exemplo é a questão nuclear.