Matilda
Antonio Carlos de Lorena Neto
Departamento de Física – Universidade Federal de Pernambuco
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E-mail: antoniocarloslorena@gmail.com
O filme Matilda é um filme essencialmente de comédia estadunidense de 1996, dirigido por Danny DeVito e estrelado por Mara Wilson e Embeth Davidtz. O filme se trata de uma garota superdotada de inteligência, gênio em matemática e cheia de apetite por conhecimento.
Fazendo uma análise do filme por meio das teorias Behaviorista, podemos encontrar bastantes evidências das teorias defendidas pelos pensadores Watson e Skinner. Em relação ao Behaviorismo que está dividido entre estes dois psicólogos, temos duas correntes distintas: O Behaviorismo Metodológico (Watson) e o Behaviorismo Radical (Skinner). Watson afirmava que só podia estudar o que era observável, ou seja, ele estava apenas interessado no comportamento observável do indivíduo, o inconsciente do mesmo não o interessava, era a questão do estímulo-resposta, ele afirmava também que o indivíduo só respondia ao ambiente. Já Skinner afirmava que o ser humano está em constante transformação, não reage ao mundo como Watson defendia, mas agia sobre ele modificando-o e sendo modificado. Em relação à educação, Skinner defendia a questão do reforço positivo, sendo contrário a repressões. Já Watson defendia apenas a questão do estímulo-resposta, tanto de uma forma positiva como de uma negativa.
No filme de Matilda, logo no início é falado algo que chama bastante atenção: “Todo mundo nasce, uns nascem para ser açougueiro, padeiro... Cada ser é extraordinário”. Essa frase explicita que todos nós já temos um destino traçado, nada pode ser mudado, apenas cumprimos tabela pode-se assim dizer. Esta frase não se encaixa no pensamento Behaviorista, onde os mesmo afirmam que o Ser pode ser condicionado a ser algo por meio de estímulos-respostas, de Watson. Ou