Marketing religiosa
A tendência do mundo moderno é nos levar cada vez mais para uma vida estressante, para uma correria constante entre o trabalho e os diversos outros afazeres cotidianos. Assim, vivemos em ambientes urbanos caóticos, indo de um lado para o outro em busca de metas financeiras e à procura de produtos que queremos consumir.
Nisso, ficamos presos nesse sistema capitalista selvagem que nos leva a crer que valemos o quanto nosso cartão de crédito nos possibilita possuir. Toda essa correria muita vezes nos deixa um espaço vazio no peito, uma carência afetiva, uma ausência de significado na vida. Assim, de forma paradoxal ao materialismo, ao consumismo frenético da vida urbana e ao cientificismo dos tempos modernos muitas pessoas têm buscado refúgio nas religiões.
Uma parcela da população tem demonstrado um anseio crescente pelas crenças e pelo espiritualismo, buscando encontrar paz e alívio para as angústias da vida. Por isso, elas partem numa tentativa de encontrar a natureza divina, uma “energia cósmica”, um Deus indefinido e sobrenatural – quase sempre desejando viver experiências “espetaculares” para fugir do cotidiano sofrível.
É nesse contexto que surge entre os diversos segmentos religiosos um acirramento da concorrência que tem utilizado as ferramentas de “Marketing” para alcançar cada vez maior número de fiéis.
De modo geral, podemos dizer que todas as Igrejas surgem para atingir o propósito de cuidar das necessidades espirituais de sua comunidade e, à medida que crescem, a organização eclesiástica torna-se mais complexa, pois precisa servir bem não apenas ao número original de fiéis, mas aos vários grupos de interesse que se formam em torno dela. E, todas as “Igrejas Cristãs” têm como meta atingir a totalidade da população humana com seus ensinamentos, sendo que parte delas está se valendo dos conhecimentos científicos do “Marketing” e da “Comunicação” com esse intuito.
O conceito contemporâneo de “Marketing” engloba a