Bacharel
O marketing Religioso da Igreja Universal do Reino de Deus.
Monografia apresentada ao Curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, da Universidade de Santa Cruz do sul, para a obtenção do título de Bacharel em Publicidade e Propaganda.
Orientador: Professora Yhevelin Guerin
Santa Cruz do Sul, novembro de 2008.
INTRODUÇÃO
A cada dia cresce o número de religiões pelo mundo todo e no Brasil não é diferente. Estima-se, por exemplo, que no país existam mais de 30 religiões reconhecidas pelo IBGE (ver ANEXO A). Portanto, seguindo um novo padrão de modernidade, a identidade religiosa brasileira tornou-se múltipla. Essa condição faz com que exista uma disputa acirrada por fiéis, fazendo com que estratégias utilizadas no mundo dos negócios terminem invadindo o mundo das religiões. Assim, a publicidade e propaganda, tão utilizada inicialmente por empresas para fins mercadológicos, acaba sendo incorporada por essas novas religiões.
Sabemos, no entanto, que essa prática não é recente. Segundo Emilio Clemente Filho no site “A fascinante arte de administrar”, “a propaganda é uma atividade humana tão antiga quanto os registros de que algo acontece ou aconteceu. Segundo o autor os escritos de romanos, como Lívio, são considerados obras-primas da propaganda estatal pró-Roma, o departamento da administração pontifícia”.
Segundo Clemente Filho, em latim, propaganda quer dizer "para ser espalhado". No ano de 1622, no início da Guerra dos Trinta anos, o Papa Gregório XV fundou o Congregation Propaganda Fide ( congregação para a propagação da fé), um comitê de Cardeais para supervisionar a propagação do Cristianismo pelos missionários enviados para países não-cristãos encarregados pela expansão do Catolicismo e da direção dos negócios eclesiásticos nestes países. Originalmente o termo não era usado para se referir a informação