Uma agenda de política, de acordo com o texto estudado, consiste em uma lista de prioridades estabelecidas, às quais os governos devem dedicar zelos, e entre as quais os atores lutam duramente para incluir as questões de seu interesse. Sendo assim, a agenda de políticas, necessariamente, precisa passar por pelo menos uma de três características: constituir uma situação de oportunidade, na qual algum ator relevante receba vantagens, compor uma situação de crise, catástrofe, em que o ônus de deixar de ajudar seja pior do que dar uma resposta e por último, que mobilize uma ação política. Nesse sentido, poderíamos dizer que o Prouni (Programa Universidade para Todos) é uma agenda de política pública, criada pelo governo Lula e priorizada pelo governo Dilma, em que o governo deve dedicar atenção e sua energia. Os atores, que afetam a formação da agenda, caracterizam-se em duas categorias: atores governamentais, que abrangem o presidente da República, neste caso a Dilma, empresas públicas e organizações governamentais diversas (universidades que são beneficiárias pela isenção de tributos, exemplo a URI e UPF), dentre outros e atores não governamentais que compreendem os grupos de pressão, instituições de pesquisa, acadêmicos (nesse caso quem já é beneficiário pelo Prouni) organizações privadas de diversos tipos, como a rede Globo, que aparentemente insiste em mostrar só os problemas que esta política pública enfrenta. No que se refere às arenas políticas, pode-se dizer que constituem contextos de interatividade entre os atores sobre a agenda em questão. Sabe-se que existem questões discutíveis entre os atores sobre custos e ganhos para se beneficiar de uma política pública, e é natural que contestam preferências, expectativas, estruturas de oportunidades entre outros. Nesse sentido, podemos dividir as arenas políticas em: distributivas (por exemplo, a distribuição de livros didáticos nas escolas públicas, apresenta pouca rejeição, pois é difícil um ator questionar o