Maria Alice

1436 palavras 6 páginas
Cap. 12 – A psicologia da Gestalt
Os psicólogos gestaltitas atacavam a posição elementarista de Wundt.
Eles aceitavam o valor da consciência, mas criticavam a tentativa de analisa-la em elementos; os comportamentalista se recusavam até a conhecer a existência da consciência para a psicologia.
Os psicólogos da Gestalt referiam-se à abordagem wundtiana como a psicologia do “tijolo e argamassa”, querendo dizer com isso que os elementos eram mantidos juntos pela argamassa de processo de associação.
Os psicólogos da Gestalt afirmavam que, quando os elementos sensoriais são combinados, forma-se algum novo padrão ou configuração. Juntemos algumas notas musicais e algo novo – uma melodia ou tom – surge da combinação, uma coisa que não existia em nenhum dos elementos individuais ou notas.
Os psicólogos gestaltista acreditam que há mais coisas na percepção do que vêem os nossos olhos, que a nossa percepção vai além dos elementos sensoriais, dos dados físicos básicos fornecidos pelos órgãos dos sentindos.
A psicologia da Gestalt tem seu foco na unidade da percepção, teoria esta que pode ser encontrada na obra do filósofo alemão Immanuel Kant.
Segundo Kant, a percepção não é uma impressão e combinação passiva de elementos sensoriais, mas uma forma de organização ativa desses elementos numa experiência coerente. Logo a mente confere forma e organização ao material bruto da percepção. Além disso, para Kant, algumas das formas que a mente impõe a experiência são inatas (como o espaço, o tempo). Ernst Mach exerceu uma influencia mais direta sobre a revolução da Gestalt. Mach afirmava que nossa percepção visual ou auditiva de um objeto não muda mesmo que modifiquemos

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