A educação e a infância operária segundo k. marx & f. engels por maria alice nogueia-resumo

Educação segundo Karl Marx e Friedrich Engels
No período conhecido com Primeira Revolução Industrial, crianças eram contratadas para trabalhar nas indústrias que surgiram na Europa. Tal fato seria causado por: crianças receberem um terço de que um adulto recebia, por terem dedos ágeis e habilidade manual.
Marx chegou a acreditar que o uso da força produtiva infantil fosse definitivo. Em 1875, o Partido Operário Alemão fez a reivindicação da proibição absoluta do trabalho infantil, mas Marx critica tal reivindicação, equivocando-se, dizendo que era impossível abrir mão da força produtiva infantil mas seria oportuno dar às crianças condições dignas de trabalho e assegurar acesso aos estudos teóricos articulado à educação profissional.
As crianças foram abolidas do trabalho fabril depois de Marx ter desenvolvido suas pesquisas e, inclusive por dois outros fatores: o progresso tecnológico e o levante da classe operária contra a exploração desmesurada de crianças e mulheres. Com o tempo o trabalho infantil passou a ser regulamentado sob três pontos principais. De um lado tratavam de regulamentar a idade mínimas de admissão ao trabalho e a duração da jornada de trabalho, e de outro, tentavam impor uma frequência escolar mínima obrigatória para as crianças de fábrica, visando atenuar suas carências em matéria de instrução.
Entre 1802 a 1844 foram votadas e aprovadas seis leis regulamentando as condições de trabalho dos menores, porém apenas para trabalhadores da indústria têxtil, em que Engels dá conta da série de Factory Acts inaugurada com a promulgação , em 1802, do Apprentice Bill.Ele menciona em seu livro a situação da classe trabalhadora, escrito em1845.
Em1796 o autor assinala como o marco do desencadeamento de um movimento de opinião pública pela proteção da infância operária, pois nesta data um médico de Manchester , Dr.percival , elabora um relatório sobre a situação de aprendizes , a pedido da Secretaria de Saúde , o qual servirá de fundamento a um