Maquiavel e La Boetie

Maquiavel Maquiavel destaca o papel da crueldade no governo. Para ele, “O príncipe” ou o governante tem que saber medir a crueldade, não podendo ser muito pesada e nem muito leviana, pois para ele controlando o medo você controla o poder. O governante tem a função de manter a unidade nacional tendo que agir de maneira mesmo que violenta para isso. Foi um dos primeiros pensadores a estudar com o que podemos chamar de uma atitude científica, as artes da política e do governo na prática. Com ele a política começou a ser analisada como a matemática, a física ou a astronomia, que eram as ciências consideradas na época em que viveu. Através de deduções lógicas e sem recorrer à ética ou a jurisprudência. Maquiavel descreveu com absoluto realismo como os tiranos de fato se comportam e longe de criticar suas condutas ou distinguir entre o príncipe que governa através da lei e o tirano cuja as leis estão em seu próprio seio. Ele considerava que o governante bem sucedido tem que estar além da moral. Para Maquiavel não tem como misturar ética pessoal, comportamento individual, subjetivo, com comportamento de grupo, de administração recursos públicos. Ou seja para ele uma coisa é a moral pessoal que temos com nossos amigos, família e outra é a moral que o regente, que o administrador público deve ter. Graças a conclusões como essa é que se pode dizer que após Maquiavel a compreensão da política e do poder nunca mais foi a mesma. O elemento próprio do pensamento de Maquiavel é a política e o seu representante. Ela entendida do ponto de vista das relações entre os homens e da política do ponto de vista da conquista e da manutenção do poder. O objetivo central da política do ponto de vista central de Maquiavel é a conquista e a conservação deste poder, como se pode conquista-lo e quais são as medidas mais eficazes que se pode empreender para conservar o poder. Dizendo então que a essência da política em Maquiavel se situa do ponto de vista do poder,