Costumes La Boetie x Maquiavel
Introdução............................................................................................................4
Conclusão............................................................................................................6
Bibliografia...........................................................................................................7
Introdução
Em O príncipe e em O Discurso da servidão voluntária, temos ideias lançadas por Nicolau Maquiavel e Etienne de La Boétie que relacionam costumes com a questão do poder sobre o outro, seja ligando os costumes de um povo com a sua aceitação de uma servidão inserida em seu meio colocando em referência a um Soberano, ou de como tal Soberano deve lidar com as tradições e costumes gerais de um povo, a fim de mantê-lo em seu poder e domínio.
Para Nicolau Maquiavel, o que gira em torno do soberano é a manutenção e a forma de poder inserido na sociedade dominada, havendo assim, uma conquista efetiva do poder. Aspecto esse, tratado em seu livro O príncipe, além das estratégias do soberano que relacionam essas e outras situações que serão indicadas posteriormente.
No gênero de principados herdados, por exemplo, caberá ao novo soberano apenas o gerenciamento do mesmo, de acordo com os costumes já previamente moldados na sociedade, evitando qualquer forma de alteração de tais costumes, como diz Maquiavel em seu título: “Basta não preterir a ordem sucessória da estirpe e contemporizar com os imprevistos que sempre se manterá no poder (MAQUIAVEL: 2010, 48)”. Porém, quando a região conquistada dispõe de tradições, leis e idiomas diferentes, compete ao soberano grande destreza e virtude para manter determinado domínio. Sendo a primeira ação que deve ser tomada, é a própria presença do novo soberano no local, para que este consiga mais rapidamente remediar qualquer desordem que se inicie.
No gênero de principados onde o conceito de liberdade está