A Forma O Dos Estados Modernos
A formação dos Estados Modernos
O processo histórico levou ao surgimento do Estado Moderno, que se formou em oposição a duas forças características da Idade Média;
O regionalismo dos feudos e das cidades, este gerava a fragmentação político-administrativo.
O universalismo da Igreja católica (e do sacro Império), que espalhava seu poder ideológico e político sobre diferentes regiões européias, esse universalismo gerava a idéia de uma cristandade ocidental.
Vencendo os regionalismos e o universalismo medieval, o Estado moderno tinha por objetivo a formação de sociedade nacional, com as seguintes características:
Idioma comum: O elemento cultural que mais influenciou o sentimento nacionalista foi o idioma. Falado pelo mesmo povo, o idioma servia para identificar as origens, tradições e costumes comuns de uma nação.
Território definido: Cada estado foi definido suas fronteiras políticas, estabelecendo os limites territoriais de cada governo nacional.
Soberania: No mundo feudal, o poder estava baseado na suserania, isto é na relação e subordinação entre o suserano (senhor) e o vassalo . Aos pouco no lugar do suserano, foi surgindo a noção de soberania, pela qual o soberano (governante) tinha o direito de fazer valer as decisões do Estado perante os súditos.
Exército permanente: Para garantir as decisões do governo soberano, foi preciso a formação de exércitos permanentes, controlados pelos reis (soberano).
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A Reconquista da Península Ibérica - Espanha
Desde o início do século VIII, a Península Ibérica foi quase totalmente dominada pelos muçulmanos. Os cristãos que lá viviam ocupavam os territórios ao norte da península.
A partir do século XI, as Cruzadas no Oriente e as lutas internas pelo poder entre os muçulmanos estimularam os cristãos a retomar os territórios ocupados pelos árabes na Europa. As lutas dos cristãos pela retomada pelos territórios da Península Ibérica ficaram conhecidas pelo nome de