Resumo La Boetie

588 palavras 3 páginas
Etienne de La Boétie, nascido na França em 1530, escreveu O Discurso da servidão voluntária aos 16 anos.
Em meados do século XVI, onde a Europa enfrentava grandes transformações geopolíticas, decorrentes principalmente dos interesses burgueses em unificar os estados e submetê-los ao regime absolutista; La Boetie em seu livro, procura analisar Como tantos se deixam, de maneira voluntária, submeter ao poder de um.
“É surpreendente ver milhões e milhões de homens miseravelmente subjugados e de cabeça baixa, submissos ao jugo deplorável, porque são fascinados e enfeitiçados pelo nome de um que não deveriam temer”.
Para o autor há três razões que permite que o homem se submeta dessa forma, sem ao menos se questionar, são elas: O costume, onde se é ensinado a servir e a se escravizar, a covardia que é decorrente a servidão e a manutenção da tirania.
“Os homens servem de boa vontade é porque nascem servos e são criados como tais”
La Boétie, critica o tirano e regimes que possam compactuar com essa forma de governo, que confere a um único homem o poder de se tonar senhor da liberdade dos demais. Pois vê a liberdade como um direito natural do homem.

Maquiavel x Laboétie:
Os autores escrevem em comum sobre formas de poder e para governantes e governados. E possuem a mesma visão sobre o estudo do povo e de seus costumes como um instrumento capaz de levar povo a submeter-se a servidão.
Maquiavel, defende a unificação do estado, e fornece em seu livro ‘O Príncipe’, instrumentos de como obter e manter o poder através da subordinação do povo a um único senhor, ou seja, o Príncipe. Onde este, precisa aprender a dosar o bem e o mal, pois precisa ser amado e temido e obter a capacidade de se apropriar das circunstâncias (virtú) e de fazer com que estas se tornarem favoráveis para si (fortuna).
Já La Boétie discorda que o povo entregue sua liberdade em troca de opressão e tirania. Propondo um estado livre, sem subordinações, sem

Apresentação:

Nicolau

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