Semelhanças e divergências entre Maquiavel e La Boetie
GABRIELA DE ARAÚJO M. LORGA
HUGO HENRIQUE CARDOSO RODRIGUES
JESSICA APARECIDA ALMEIDA CAMPOS
NATALIA DELFINO RAPOSO CORBACHO
RAIZA
O Conhecimento dos costumes por Maquiavel e La Boétie
SÃO PAULO
2014
SÃO PAULO
2014
RESUMO
O presente trabalho tem a finalidade de demonstrar que existe uma concordância entre Etienne De La Boétie e Maquiavel a respeito da importância do conhecimento dos costumes, tal afirmação se torna possível, através de várias citações na obra de ambos que, no entanto, apresentam objetivos diferentes ao uso do conhecimento dos costumes.
No inicio desse trabalho, iremos fazer uma exposição do pensamento do jovem Etiénnie la Boetie a respeito de como centenas ou milhares de pessoas aceitam ser subjugadas a um poder tirano de forma voluntária. Em seguida, apresentaremos como Maquiavel orienta o soberano a respeito de como agir em determinadas circunstâncias para manter sob domínio povos estrangeiros e seu próprio povo, considerando o conhecimento dos costumes um dos elementos fundamentais para a conservação ou destruição do Estado.
Etiénne, um jovem de apenas 16 anos, ficava perplexo diante da naturalização da relação entre dominantes e dominados na sociedade em que vivia. Ele tenta encontrar respostas para entender como uma população com milhares de pessoas aceita servir voluntariamente a um soberano com todas as suas luxúrias e crueldades sem oferecer resistência alguma à esta condição.
Para La Boétie, há três formas de obter o poder num determinado Estado: os que conseguem através da força; os que recebem por herança; e por último por eleição popular. Independentemente de quem irá conquistar o Estado, verão o povo, como uma presa a ser dominada, utilizando de diversos artifícios para retirá-los qualquer idéia de liberdade. Afirma que há duas formas de dominar o homem: Que sejam forçados a servir ou iludidos.
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