Por uma educação de qualidade
Adriana Pelini e Marcélia de Avilla
O MUNDO CONTEMPORÂNEO
As instituições de ensino, em todos os níveis, estão sendo estimuladas a repensar o seu papel diante das transformações sociais que caracterizam o mundo moderno.
São diversos os aspectos que afetam diretamente a organização do trabalho e o perfil dos trabalhadores.
Essas mudanças acontecem em todo o planeta e são decorrentes de um conjunto de fatores.
A nova realidade requer um novo perfil de trabalhador com mais conhecimento e preparo técnico, sendo que a falta de educação básica passa a ser determinante, porque o mercado não aceita mais “mao-de-obra” não qualificada. O papel dos professores é essencial para a qualificação dos futuros trabalhadores, pois é ele quem propicia o desenvolvimento intelectual e a capacidade reflexiva e crítica diante das informações multifacetadas.
DIANTE DESSA REFLEXÃO, PODEMOS NOS
PERGUNTAR:
Até que ponto o nosso aluno está preparado para enfrentar o futuro?
Ele é capaz de analisar, raciocinar e comunicar suas ideias?
Ele possui a capacidade de aprender não só na escola, mas durante toda a sua vida?
As mudanças propostas na educação básica não são de hoje, pois as diretrizes fundamentais do ensino médio marcam a legislação desde a década de
90. Entre elas se destacam: a
identificação do Ensino Médio com a formação geral básica, articulada com uma perspectiva de educação tecnológica e com o mundo do trabalho;
A flexibilização curricular, como forma de estabelecer um modelo educacional personalizado, conforme o contexto e a realidade de cada instituição;
a autonomia da escola e do aluno na adequação curricular, favorecendo o processo formativo contextualizado;
a definição de diretrizes curriculares nacionais que privilegiem as competências para o trânsito entre o ensino regular e a formação profissional;