Manacorda
Na Grécia encontramos aspectos da educação do antigo Egito. O processo educativo segundo as classes sociais são: para as classes governantes uma das escolas visando preparar as tarefas do poder; para os produtores governados nenhuma escola inicialmente, mas só um treinamento no trabalho. Para as classes excluídas e oprimidas, sem arte, nenhuma escola e nenhum treinamento.
1- Duas educações arcaicas
“Educação homérica: Homero, “o educador de toda Grécia”, como dizia Platão: È ele, alias quem sugere a distinção entre o” dizer” e o “ fazer”, que propusermos quase como critério interpretativo de toda história da educação, os dois termos não estão em oposição, e sim os dois momentos da ação de quem governa . os indivíduos da classe dominante são guerreiros na juventude e políticos na velhice. Platão teoriza sobre isso, para escolher na velhice quem serão governantes e filósofos. È uma constante também a exclusão dos dominados desta arte dos dominantes. Mas como sempre atrás do educador humano esconde o educador divino: dos levitas, javé; de fênix, Pátroclo e Quíron,os deuses Zeus, Posêidon e Mercúrio. A educação, na Odisséia para habilidades não guerreiras, porém mercantis. Autólico, avô materno de Ulísses era excelente entre os mortais. Os educadores assassinos, como: Fênix, Pátroclo, Quíron e um centauro (metade homem, outra metade cavalo), e, como veremos, os cristãos se divertiram em zombar da figura do educador.
Educação hesiodéica: a lenda de Quíron, educador pertencente à tradição cultural que tem como representante outro grande poeta da Grécia antiga, Hesíodo, cantor não da civilização heróica, mas da agrícola. O seu poema “os trabalhos e os dias” constitui um testemunho excepcional de uma moral do trabalho contra os poderosos e os prepotentes. A tradição grega posteriormente contrapôs os dois modelos ideais de educação, “torneio poético” de Homero e de Hesìodo, mostra o povo favorável a Homero