Comparação Ponce e Manacorda
A análise desenvolvida foi embasada nos livros “Educação e luta de classes” de Aníbal Ponce, “História da Educação: Da antiguidade aos nossos dias” de Mario A. Manacorda, outros textos referentes ao assunto e alguns registros cinematográficos como o vídeo sobre “Troia”, “Ulisses” e “300”, além do filme “O Nome da Rosa”.
Após a leitura dos livros, textos, e análise dos vídeos, buscamos relaciona-los segundo o ponto de vista dos autores.
Com este trabalho objetivamos apresentar relações do aprofundamento, pesquisa e reflexão.
PONCE, Aníbal. Educação e Luta de classes. Trad. José S. de C. Pereira. São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1996.
Capítulo II - A Educação do Homem Antigo
Primeira Parte - Esparta e Atenas
A transformação da sociedade primitiva numa sociedade dividida em classes, a educação tem como fim a luta contra as tradições do comunismo tribal. O ideal pedagógico já não era o mesmo para todos; as classes dominantes e as dominadas possuíam ideais diferentes, aceitando que a desigualdade de educação é imposta pela natureza, fixamente imposta, que deveriam aceitar.
Para ser eficaz, toda educação imposta pelas classes proprietárias deve cumprir as três finalidades essenciais seguintes: 1° destruir os vestígios de qualquer tradição inimiga, 2° consolidar e ampliar a sua própria situação de classe dominante, e 3° prevenir uma possível rebelião das classes dominadas. (PONCE, 1986, p. 36).
Via-se que a classe dominante deveria oprimir a classe dominada, eles estavam no eixo central, lutando contra as tradições do comunismo tribal.
"Quando os gregos entraram para a história restavam apenas alguns vestígios do comunismo primitivo." (p. 36). Desde o séc. X até o