Mal Estar na civilização
Religião -> sentimento peculiar, que pode se encontrar atuante em milhões de pessoas
-> sentimento oceânico (comum)
-> Energia religiosa
Sentimento Oceânico: vínculo indissolúvel, de ser uno com o mundo externo como um todo. Forma de uma indicação da vinculação com o mundo.
Não há nada que possamos estar mais certos do que o sentimento do próprio eu, do próprio ego (que parece ser algo autônomo e unitário).
O ego parece ter linhas de demarcação bem claras e nítidas com o exterior. Só há um estado em que ele não se apresenta assim: no auge do sentimento de amor. Neste a fronteira entre o ego e o objeto ameaça desaparecer, confusão entre o “eu” e o “tu”.
Quando há problemas na fronteira entre o ego e o mundo externo, se dá a patologia.
O ego desenvolve-se no ser humano, a criança não tem ego quando nasce. Princípio da realidade -> separar o ego (interno) do mundo externo.
O ego utiliza o método para afastar desprazeres do exterior também para afastar desprazeres do interior. -> ponto de partida para importantes distúrbios patológicos.
O sentimento oceânico é então a junção do ego com o mundo externo.
No mundo da mente, o sentimento primitivo, que deu origem ao ego, continua preservado na mente ainda. Ambas as partes continuam convivendo no mesmo lugar
(exemplo de Roma: se quisermos representar a seqüência histórica em termos espaciais, só conseguiremos fazer por justaposição no espaço).
A suposição de que tudo o que passou é preservado se aplica, mesmo na vida mental, só com a condição de que o órgão da mente tenha permanecido intacto e que seus tecidos não tenham sido danificados por trauma ou inflamação.
Da mesma forma se dá o desenvolvimento humano, as fases primeiras foram absorvidas pelas posteriores, as quais forneceram material para estas últimas. Só na mente é possível a preservação de todas as etapas anteriores do desenvolvimento.
Tudo que se passou na vida mental PODE ser preservado, não sendo
NECESSARIAMENTE