Língua portuguesa
Tendo por base a seqüência de acontecimentos citados na obra e, levando em consideração a idéia de que a Sociedade Capitalista esteve, a todo o momento, a induzir o nosso herdeiro a agir de acordo com as normas ela rege e, se levarmos em consideração que Rubião deixou seu capital nas mãos dos amigos os quais nunca chegou a suspeitar de qualquer tipo de corrupção, podemos chegar a conclusão de que Rubião é apenas mais um dos perfis que são dissociados da estrutura da sociedade por não ser apto aos seus modos. Assim, a sua loucura, que na obra não se encontra quaisquer argumentos capazes de apontar a sua verdadeira causa, está ligada ao fato de que tal personagem nunca esteve à frente da sua vida, tendo “aceitado” ser manipulado por boa relações e objetos de valor. Este deslumbramento inicial, também nos ajuda a perceber a inocência da personagem, que talvez pudesse ser justificada pela sua origem humilde. Mas a loucura aqui está no lugar da ausência de pensamento, ou seja, nesta obra, ela é considerada antagônica à razão, à fragilidade do ser e ao estado emocional degradado, ao contrário do que se poderia pensar ser conseqüência de uma questão orgânica. O estado de alienação, no caso de Rubião, é a sua fuga da realidade que o controlava e só assim ele tem a possibilidade de poder ter a liberdade de controlar suas atitudes de seguir seus próprios passos e fazer algo que considera “grande”, talvez por isso, ele se remeta ao imperador Napoleão III, cujo nome está ligado a feitos revolucionários e