loxosceles
Segundo Maláque et al (2002), o diagnóstico de loxoscelismo é feito à partir dos sintomas e sinais clínicos, raramente é baseado na identificação da aranha.
Silva (2002), diz que esse fato ocorre devido a picada ser imperceptível no momento do acidente.
Cardoso e Wen (1997), descrevem que somente após 12 ou 36 horas é possível fazer o diagnóstico de loxoscelismo e assim implementar o tratamento adequado.
Em São Paulo, de acordo com dados obtidos no Hospital Vital Brazil, que é o centro de referência para tratamento por picada de animais peçonhentos, de 1995 a 2006 foram registrados 461 casos e nenhum óbito.
Silva (2002), relata que no Paraná no período de 1987 até 2000 foram registrados 19.640 casos diagnosticados como acidente por aranha Loxosceles e 9 óbitos.
Trentini (2005), refere que entre 2003 e 2005 o número de acidentes atribuídos à aranha Loxosceles aumentou alarmantemente, sendo que foram registrados 15.262 casos no Paraná somente nesse período.
Segundo dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, em 2006 foram diagnosticadas mais de 2400 ocorrências em Curitiba.
Guilherme et al (2001), referem que a terapia para Loxoscelismo ainda não está bem definida, mas no Brasil são usadas ampolas de Soro Antiloxoscélico e Antiaracnídico.
Segundo Cupo et al (2003), a indicação do antídoto na Literatura conhecida é controvertida, pois dados experimentais revelam que após 36 horas da inoculação do veneno, a eficácia da soroterapia é diminuída.
Yoshida (2002), diz que o tratamento é baseado na gravidade da lesão, que por sua vez é avaliada conforme local do corpo agredido, tempo da evolução até o atendimento, identificação da aranha (se possível), presença de doenças associadas, sintomas presentes e idade da pessoa.
De acordo com Brasil (2000), o protocolo de Soroterapia específico para aranha Loxosceles é feito a partir do quadro clínico com ou sem a identificação da aranha.
Bárbaro e