aranha marrom
Introdução
Os acidentes por animais peçonhentos em especial os aracnídeos tem importância médica em virtude de sua grande frequência e gravidade. O Ministério da Saúde expressa aproximadamente 100 mil acidentes e quase 200 óbitos registrados por ano, decorrentes dos diferentes tipos de envenenamento. Destes, o Araneísmo da ordem Loxosceles vem crescendo em números alarmante correspondendo a 30% das notificações e superando em números absolutos os casos de Ofidismo. A maioria das notificações prove das regiões Sul e Sudeste.
No entanto, explicações para fato do aumento na incidência estão diretamente relacionadas ao agente causal, como hábitos alimentares, forma de reprodução, proliferação das espécies e comportamento. Aliado às circunstâncias geradas pelo homem, essas características podem ser extremamente adaptadas, o que tem levado a um grande aumento das populações de Araneísmo.
Morishita, (2003) relata que a aranha marrom do gênero Loxosceles é a menor aranha porem a mais perigosa, apresenta o corpo com doze milímetros. A cor apresenta-se uma tonalidade do marrom claro até o escuro e a característica principal é o fato de possuir somente seis olhos e (a maioria das demais possui oito). Várias são as espécies descritas no Brasil. As principais causadoras de acidentes são: L. intermedia, L. laeta e L. gaucho. As distribuições geográficas das espécies citadas predominam nos estados do Sul do país, em focos isolados em várias regiões do país, principalmente no estado de Santa Catarina e estado de São Paulo, apesar que no Brasil existe aproximadamente dez espécies corresponde ao gênero.
Sene, (2005) descreve o quadro clínico O quadro clínico induzido pela picada das aranhas da espécie Loxosceles intermedia pode evoluir para efeitos cutâneos (dermonecrose, pioderma gangrenoso) e/ou sistêmicos (insuficiência renal aguda, coagulação intravascular disseminada, hemólise