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EPIDEMIOLOGIA

No Brasil, anualmente, temos uma estimativa de 5 mil casos de acidentes com aranhas e 8 mil com escorpiões. É possível que a notificação seja menor que o real número de casos, visto as diferenças de acesso à saúde pública que encontramos em nosso país, dificultando a notificação. A mortalidade desses acidentes é de 0,12% para aranhas e 0,54% para escorpiões.
Apresentamos abaixo dados de detalhes de prevalência dos acidentes.

Dados epidemiológicos de acidentes aracnídeos

Aranhas

Maior incidência de 20 a 49 anos; predomínio no sexo masculino; Phoneutria: mais acidentes de abril a maio, relacionados a manipulação de lenha, entulhos, picadas em mãos e pés; Loxosceles: mais em outubro a março, picada quando comprimidas contra o corpo por se esconderem em roupas; Latrodectus: acidentes mais frequentes no Nordeste, picada quando comprimidas contra o corpo por se esconderem em roupas

Escorpiões

Predomínio de acidentes em crianças; maior incidência no sexo masculino e em meses quentes e chuvosos

ETIOLOGIA

Escorpiões

No Brasil, 3 espécies de escorpiões do gênero Tityus têm sido responsabilizadas por acidentes humanos: T. serrulatus (escorpião amarelo), T. bahiensis (escorpião marrom), e T. stigmurus, sendo o T. serrulatus responsável pela maioria dos casos mais graves, seguido do T. bahiensis

Principais escorpiões de interesse clínico. (COLAR IMAGENS)

Aranhas Quanto às aranhas, no Brasil, existem três gêneros de importância médica: Phoneutria (aranha armadeira), Loxosceles (aranha marrom) e Latrodectus (viúva negra), sendo os dois primeiros os que têm mais casos . Os acidentes causados por Lycosa (aranha-da-grama), bastante frequentes, e pelas Megalomorphae (caranguejeiras), não têm grande importância em termos de gravidade. Principais aranhas de interesse clínico. (COLAR IMAGENS)

DIAGNÓSTICO

Se a captura do animal for possível, seja aranha ou escorpião, esta deve ser realizada, pois pode ajudar no

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