Livro o Universo do Luxo
É cabível observar que a expressão “grandes despesas supérfluas” é bastante difícil de ser caracterizada no âmbito das economias modernas, o homem contemporâneo experimenta, praticamente, a quase totalidade da demanda por bens e serviços ligada aos desejos e não às necessidades.
Ostentar é mostrar, exibir. Ostentar só carrega aspectos desagradáveis quando o objetivo da ostentação é menosprezar o outro, de tal forma, a correspondência entre o home e o luxo remonta a tempo ancestrais, posto que, em determinadas épocas, tecidos, objetos e algumas cores eram reservadas a grupos dominantes.
Nossa abordagem será o luxo contemporâneo. O luxo como se entende hoje, são complexas as relações entre o luxo e capitalismo. De um lado, em função do processo de acumulação e de eliminação dos privilégios, o capitalismo criou condições objetivas para o desenvolvimento dos mercados qualificados por meio da ascensão da burguesia. De outro, dado o caráter semiartesanal da produção o setor de luxo. Elementos essenciais paga-se o conceito de beleza:
Beleza: a sedução estética é forte elemento sedutor de venda para um grande número de artigos;
Qualidade: trata-se de um pré-requisito, e não de um atributo diferenciador. A qualidade deve ser sempre total, portanto, a qualidade total deve apoiar-se em estratégias de inspeções sucessivas;
Nobreza de materiais: os melhores e mais adequados possíveis para cada uma das partes componentes;
Detalhes: deve ser repleta de atenção e cuidado;
Tradição: possuem uma história, porque uma empresa pode ser tradicional em sua essência e muito inovadora em seu portfólio;
Emoção: os produtos possuem forte apelo emocional, pois, além da utilidade e da capacidade de agregar valor, estabelecem com os consumidores uma relação marcada pela emoção;
Preço superior: materiais, desing, qualidade, geram preços acima da média;
Escassez: