Educação na republica velha
Constituição Republicana (1891)
Caráter liberal. Partia do pressuposto que a educação deveria ser uma demanda dos indivíduos, só nessa medida o estado deveria oferecê-la.
Não garantia a gratuidade da escola primária. Descentralização do ensino, ficando o primário e o secundário sob a responsabilidade dos Estados.
Não havia nenhuma organicidade no sistema de ensino. Os estados tomavam para si o primário e ofereciam muito pouco o ensino secundário.
Poucos estados proclamaram a gratuidade da escola primária.
Os Regimentos e Estatutos do Colégio Pedro II era o modelo a ser seguido pelos Liceus Estaduais que a ele quisessem a ele se equipar.
Características do ensino: propedêutico, laico, de caráter humanista, aversão ao ensino profissional.
Reformas educacionais
Destaque para a reforma educacional paulista, conduzida por Caetano de Campos a partir de 1894 e a criação dos grupos escolares as chamadas escolas graduadas, seriadas.
Prédios foram especialmente construídos para abrigá-los, adotando, uma arquitetura monumental que colocava a escola primária à altura de suas finalidades políticas e sociais: propagar o regime republicano, seus signos e ritos.
Os grupos escolares consolidaram no país a representação do ideal da escola pública elementar
1925/1926 – revisão constitucional. O projeto previa instituir a gratuidade e a obrigatoriedade da escola primária em todo o território nacional. O projeto não foi aprovado.
Início do Movimento Escolanovista: defesa da gratuidade e obrigatoriedade da escola primária. Principais signatários: Anísio Teixeira (AT), Fernando Azevedo (FA) e Lourenço Filho(LF).
Ideário dos liberais escolanovistas (os reformadores)
Defesa da gratuidade e obrigatoriedade da escola primária
Igualdade de oportunidades e democratização via escola (AT);
Distribuição dos jovens no mercado de trabalho por meio de uma hierarquia de competências