classe media
A classe média existe desde há muitos anos atrás e ao ser bem estruturada, acaba por se caracterizar como uma forma de sustento no desenvolvimento económico e social de um país. Esta Classe, ao estar entre os ricos e pobres, consegue usufruir da oferta de consumo e aceder a níveis mais elevados de qualificação e rendimento, contudo, com a evolução histórica este estrato social está associado a vários critérios que acaba por não se chegar a um consenso.
Portugal nos últimos 25 anos ganhou alguma estabilidade no que toca a esta classe socioprofissional, ganhou mulheres e jovens, especializou-se nos serviços e focou-se sobretudo nas grandes cidades, Lisboa e Porto, o que fez com que as profissões intelectuais e científicas, crescessem de 7% em 1992 para 10% em 2010. A estrutura de profissões em Portugal remeteu-se para 3 tendências: terciarização da economia, redução da classe operária e sustentação da classe média devido às profissões acima referidas.
Comparando com a União Europeia e com base nos gráficos, Portugal ocupa o terceiro lugar de uma classe média menos representativa na estrutura socioprofissional do que os outros países, tem uma estabilidade da classe média inferior à da UE com uma redução das profissões operárias mais acentuada do que na UE. De acordo com os dados mais recentes do gráfico, notamos que em 2010, Portugal tinha 16% de classe média enquanto que a União Europeia chegava aos 23%.
Hoje em dia, a nova classe média realça uma mudança ao longo do período em análise, destacando-se como eu referi anteriormente, uma ascensão do peso das mulheres no total de 45% para 48%, entre 2000 e 2010, um crescimento da concentração da classe média nos serviços de 23% para
41%, entre 1995 e 2009, o rejuvenescimento nos serviços deste trato social de 23% para 41%, entre 1995 e 2009 e por fim mas não menos importante, a diluição das vantagens remuneratórias desta classe, que em 1986 recebia três vezes acima da referência nacional contra duas