Lideran a e Poder
Ao relacionar o exercício de influência com a realização de funções de liderança tornam-se essencial distinguir a influência que emana da autoridade (poder adquirido legalmente), e que se exerce mediante a utilização de instrumentos coercitivos, da influência livremente aceita, que caracteriza a liderança e as distingue das funções de direção e de chefia. O diretor, o chefe, o coordenador, o supervisor tem autoridade e por isso tem poder social. O líder, no entanto, exerce seu poder de influência sem a chancela da autoridade legal, quando é livremente percebido e aceito pelos demais membros do grupo.
Uma forma bastante comum e utilizada hoje na nossa sociedade o poder legitimado, aquele que é o poder decorrente do cargo ou da posição que o indivíduo ocupa no grupo ou na sociedade. É a autoridade legitimamente constituída, cargo aprovado pela sociedade. O poder que emana de valores internalizados, de acordo com os quais um indivíduo tem o direito de mandar, sendo que os demais têm de obedecê-lo. É o poder mais comum em meio à sociedade em que vivemos. Este poder diferente dos poderes de competência e referência, quando exercidos, influencia os outros se baseando na posição ocupada na sociedade ou na empresa, enquanto os poderes de competência e referência decorrem da própria pessoa, independentemente da sua posição na sociedade.
Quando o exercício de influenciar os outros se baseia na posição ocupada pelo indivíduo na sociedade ou na organização, não podemos falar de uma verdadeira capacidade de liderança.
O poder funciona. Por um bom tempo, é possível conseguir as coisas na base da imposição. Mas há um lado negativo nisso tudo e ele não é pequeno.
Quando usado de forma autoritária, o poder deteriora os relacionamentos. Se você impõe sua vontade, com o passar do tempo