LETRAMENTOS SEGUNDO ROXANE ROJO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
LETRAMENTOS SEGUNDO ROXANE ROJO
Por Helena M. S. Santos
OBJETIVO
No presente trabalho objetivar-se-á apresentar algumas questões em que se discutem as práticas de letramento, voltando especificamente aos letramentos críticos. Problematizar tais práticas (letramentos críticos) no âmbito da vida escolar de alunos do Ensino Fundamental e Médio nas escolas públicas (do Estado e Prefeitura) do Rio de Janeiro. Para tal problematização observar-se-á o texto de Roxane Rojo “LETRAMENTO (S) práticas de letramento em diferentes contextos”.
INTRODUÇÃO
Numa sociedade em que predomina o capitalismo bruto e desenfreado, as questões que buscam uma crítica a esse modelo econômico, num primeiro momento, se mostram pouco discutíveis, tendo em vista que a cultura se mescla nessa quase infinitude de produtos culturais vindos de fora, uma vez que a própria sociedade procura estar dentro da aquisição ou participação de tais produtos. Mas será que se deve cruzar os braços enquanto as massas absorvem tudo o que o capitalismo oferece em detrimento das culturas próprias? Onde começar essa discussão e resistência? Roxane Rojo apresenta alguns argumentos, e esse argumentar nos leva a refletir sobre o assunto letramento crítico a começar pelo ambiente escolar.
A ESCOLA, RESISTÊNCIA E DIÁLOGO. BREVE COMENTÁRIO
“Com seus produtos, a indústria cultural busca o reforço das normas sociais, repetidas até a exaustão e sem discussão (...)”. “A cultura de massa da globalização e padronizada, homogênea e pasteurizada, a ponto de alguns estudiosos da globalização falarem de Mundo Mc, de “mcdonaldização” da cultura, tendo como centro dominante e irradiador o ocidente, branco, masculino, heterossexual, norte-americano: cultura da rapidez, da instantaneidade (fast food, zapping, clipping) e do excesso (fat food, megalópoles, stress, hipertudo)”.
(Cap. 6 pág. 112)
Rojo apresenta uma proposta em que se discutam, na escola com