Leon battista alberti
Grande teórico da arte renascentista e um dos mais notáveis representantes de sua arquitetura, Leon Battista Alberti, nasceu em Gênova, no dia 14 de fevereiro de 1404. Filho ilegítimo de Lorenzo Alberti, um membro exilado de uma família rica de comerciantes e banqueiros florentinos, banido de Florença a partir de 1382, por razões políticas. Estudou em Pádua, na escola de Gasparino Barzizza, uma das mais brilhantes instituições de ensino do norte da Itália. Formou-se em Direito Canônico, na Bolonha, em 1428, mas não excluiu seus interesses na música, pintura, escultura, arquitetura, bem como nas ciências físicas e matemáticas. Ainda neste mesmo ano, visitou, pela primeira vez, a cidade natal de sua família, por estarem os Alberti já reintegrados aos direitos civis florentinos. Em 1431 tornou-se secretário do Patriarca de Grado e em 1432 mudou-se para Roma, onde foi nomeado abreviador apostólico. Tornou-se ainda, padre de San Martino, em Gangalandi, nos arredores de Florença. Neste período iniciou um estudo analítico dos monumentos arquitetônicos romanos, tendo-se como primeiro resultado a obra “Descriptio Urbis Romae”, que apresenta um método de levantamento científico da planta da cidade. Ainda em Roma, escreveu “Della Famiglia”, entre 1433 e 1434, retornando, logo depois, à Florença. Ali, entrou para o círculo de Bruneslleschi e aproximou-se dos grandes humanistas. Um direto resultado deste contato com a arte florentina são as suas produções literárias, que consiste no famoso tratado “Della Pintura” – 1436 (Sobre a pintura), em que tanto os aspectos estéticos como os científicos da arte renascentista são pela primeira vez teoricamente apreciados, fixando-se as bases da perspectiva tridimensional e defendendo a imitação da natureza como ideal a ser alcançado, e o tratado “De re aedificatoria” – 1452 (Sobre a edificação), sua maior obra, em dez volumes, sendo que sua primeira edição foi em latim, datada em