Leon Battista Alberti
TRABALHO TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO III
Leon Battista Alberti (Génova, 18 de Fevereiro de 1404 — Roma, 20 de Abril de 1472) foi arquiteto e teórico de arte: um humanista italiano, ao estilo do ideal renascentista e filósofo da arquitetura e do urbanismo, pintor, músico e escultor. Sua vida é descrita em Vite, de Giorgio Vasari. Personificou o ideal renascentista do “uomo universale”, ou seja, o letrado humanista capaz em numerosos campos de atividade.
Os interesses de Alberti viraram-se para a ciência e para a arte. Leitor atento de Vitrúvio escreveu seu célebre tratado De re aedificatoria (impresso depois de sua morte) tomando como base de referência a arte da Antiguidade. Baseava na música dos números a harmonia das proporções e concebia o edifício como um todo, solidário em cada um de seus elementos. Foi excelente na concepção de plantas e modelos.
A partir de 1443 ficou mais tempo em Roma, tornando-se assistente do papa Nicolau V, aconselhando-o em numerosos projetos, como o desenho da reforma da igreja de Santo Estêvão Redondo (Santo Stefano Rotondo) e nos novos planos do Vaticano. Em Roma, em 1452, completou seu principal trabalho teórico, “De re aedificatoria libri decem” ou Dez Livros sobre Arquitetura, o primeiro grande tratado moderno de arquitetura.
Movimento: Renascentista
Características da Arquitetura Renascentista:
Caracteriza-se por ser um momento de ruptura na História da Arquitetura em diversas esferas: nos meios de produção da arquitetura; na linguagem arquitetônica adotada e na sua teorização. Esta ruptura, que se manifesta a partir do Renascimento, caracteriza-se por uma nova atitude dos arquitetos em relação à sua arte, passando a assumirem-se cada vez mais como profissionais independentes, portadores de um estilo pessoal. A arquitetura renascentista também se caracterizava pela valorização da cultura Grego-Romana, pois possuíam uma visão completa e humana da natureza.