Leitura e produção de texto
Concepção de leitura
Existem várias concepções de leitura, que estão ligadas a visão de sujeito, língua, texto e sentido, dependendo do foco e do objetivo aplicado à mesma.
Koch afirma que quando o foco é o autor, temos uma concepção de língua representando o pensamento, onde o autor cria uma representação mental desejando que a mesma seja captada da forma que foi criada. Nesse caso o texto apresenta-se como um produto oferecido ao leitor que exerce um papel passivo, onde o mesmo captará as idéias do autor que nesse caso é o foco da leitura.
Analisando outra concepção de leitura agora com o foco no texto, a língua aparece como um código, um instrumento de comunicação, exigindo do leitor o conhecimento do código utilizado no referente texto. Nesse caso é exigido do leitor um reconhecimento das intenções do autor, analisando a estrutura e o sentido das palavras.
Mas a leitura pode tornar-se mais emocionante na concepção interacional, que permite uma interação entre autor-texto-leitor, ambos como sujeitos ativos na construção do texto. Nesse caso o leitor participa na construção do sentido do texto, utilizando estratégias que tornem possível essa participação, onde o foco da leitura volta-se para ele.
Dessa forma a leitura se torna um grande veículo de interação entre pessoas, onde cada um participa de acordo com os conhecimentos adquiridos em sua história, colaborando com suas riquezas culturais, emoções, sentimentos, pensamentos e ideias. As experiências de cada pessoa vão determinar a forma de leitura e de sentido presentes no texto.
Braga e Silvestre (2002, p. 27) defendem que “é o leitor quem constrói o sentido com base em seus conhecimentos, em sua expectativa e em sua intenção de leitura (...). Só ele pode transformar o que precisa ser lido em algo significativo e prazeroso”.
Estratégias de leitura
As estratégias de leitura nos conduzem ao caminho que devemos trilhar para participar ativamente da construção