Tratamento da doença de parkinson
CASO CLÍNICO:
Homem branco com 68 anos, em acompanhamento para Doença de Parkinson(DP) há 10 anos. Apresenta crises de alucinações auditivas e visuais nos últimos 3 meses. Selegilina e todos os medicamentos com propriedades anticolinérgicas foram suspensos. A dose de carbidopa/levodopa foi diminuída para dois comprimidos a cada quatro horas enquanto acordado. Doses menores resultaram em reescalada do Parkinson. Foram prescritas: primeiramente, risperidona, e em seguida olanzapina, para tentar aliviar os sintomas psícoticos do paciente, mas houve piora do Parkinson.
DEFINIÇÃO:
A Doença ocorre pela perda de neurônios do SNC em uma região conhecida como substância negra (ou nigra). Os neurônios dessa região sintetizam o neurotransmissor dopamina, cuja diminuição nessa área provoca sintomas principalmente motores.
OS GRUPOS DE FÁRMACOS ANTIPARKINSONIANOS: Tratamento Sintomático e Neuroproteção:
Anticolinérgicos Centrais;
Fármacos que aumentam os níveis cerebrais de
DOPAMINA; Agonistas da DOPAMINA; Fármacos que aumentam indiretamente a liberação da DOPAMINA
Anticolinérgicos:
A acetilcolina, quando está em grande concentração
ligada aos receptores muscarínicos, exerce efeito inibitório sobre os terminais nervosos dopaminérgicos. O anticolinérgico vai “bloquear essa inibição”.
Anticolinérgicos:
Pouco utilizados, exceto nos pacientes parkinsonianos que recebem fármacos
antipsicóticos; Anticolinérgicos são utilizados como terapia inicial, quando o tremor é a manifestação predominante Utilizados em pacientes mais jovens e sem disfunção cognitiva, pois apresentam vários efeitos colaterais, especialmente nos indivíduos idosos. (quedas, déficit cognitivo e delirium) Também utilizados se há presença de tremor refratário a levodopa e/ou a agonistas dopaminérgicos em indivíduos sem contraindicações para o uso dos mesmos; Tendo em vista a maior ocorrência de efeitos adversos