Leitura de poesia
Este texto tem por objetivo, apresentar uma opinião crítica sobre o fascículo Leitura de Poesia, de autoria de Alfredo Bosi, 1ª Edição, de 1996. referente a disciplina (), ministrada pelo professor (). O texto mostra o ápice do estruturalismo que coincidia com a explosão de todos os marxismos. Lévi-Strauss, lia o mito como uma sintaxe suprapessoal. Já na reflexão hermenêutica, Paul Ricoeur, mostrava que o mito poderia ser pensado no interior de um contexto de sentido e valor. Do ponto de vista do significado, Leopardi reelaborava mitos centrais da tradição greco-latina e bíblica: a Idade de Ouro, o Paraíso Terrestre, a Queda, o Prometeísmo utópico. Daí o nome de ensaio: Mito de poesia em Leopardi. Quanto a Gramsci, corrigia politicamente o idealismo manifesto nas posições crocianas, mas, como estas, nutria um respeito profundo pela capacidade idealizadora e projetante da cultura das atividades “poiéticas”que não deveriam ser reduzidas ao jogo nu e cru dos interesses. Adorno e Horkheimer contrastava em nome da liberdade revolucionária, da inteligência crítica e da imaginação estética. Ele tinha uma tese que a grandeza das obras de arte consiste unicamente em revelar o que a ideologia oculta. Sofrendo o presente insofridamente, ansiando pelo infinito, Leopardi valeu-se dos antigos para arrancar dos materialistas e dos estóicos um titanismo que, afinal, daria o timbre da sua voz ao coro dos românticos mais radicais. O existencialismo recebeu largamente,desde os seus percursores, como o Kierkegaard de Aut e o Max Scheler dos ensaios sobre a intencionalidade dos movimentos afetivos, até os seus pensadores cristãos (os personalistas Mounier e Pareyson) e incréus: e como teria sido possível naqueles anos permanecer alheio às palavras de fogo que vinham de Sartre, de Camus, de Merleau-Ponty? No campo do pensamento dialético Croce me remetera diretamente a Hegel cuja Estética e a Pequena Lógica tomei por livros de cabeceira. E a paixão