A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL : UM MURO PARA OS SERVIDORES E O SERVIÇO PÚBLICO A luta dos servidores púbicos do estado de Sergipe por reajuste salarial, plano de carreira e condições minimamente dignas de trabalho tem se confrontado com o argumento cínico e mentiroso do governo, que alega não poder atender as nossas demandas por haver atingido o limite prudencial previsto pela famigerada lei de responsabilidade fiscal. Quem participou do seminário realizado pelo Sindifisco sobre o orçamento público do estado ,pôde constatar do que o governo de SERGIPE é capaz: distorcer ainda mais uma lei que em si mesma já é extremamente nefasta, para negar direitos e tentar jogar a opinião pública contra os servidores que lutam por suas mais que justas reinvindicações. A lei de responsabilidade fiscal(LRF) foi aprovada em maio de 2000 no governo de Fernando Henrique Cardoso e propagandeada pela mídia e pelo próprio governo como o passo mais importante para a moralização do serviço público no BRASIL; a realidade é que esta lei foi imposta ao país pelo fundo monetário internacional(FMI),a mando do imperialismo como condição para que o Brasil recebesse empréstimos; naquele momento o país encontrava-se quebrado e atolado em dívidas impagáveis, consequência da política econômica neo-liberal de FHC que jogou o país na bancarrota e que de forma rastejante foi mendingar ao FMI; política esta que foi copiada por Lula da Silva em seus oito anos de ridículo corrupto e nefasto desgoverno, e que continua com o não- governo da patética Dilma Roussefe. Esta lei estabelece que os estados e municípios não podem ultrapassar o limite de 60 da receita com os servidores, o limite para a união é de 50 do orçamento. estabelecendo ainda um verdadeiro roteiro a ser seguido pelo gestor público, prevendo diversas penalidades em caso de descumprimento do mesmo; ou seja o povo elege o seu representante que a priori está de mãos amarradas por uma lei imposta por burocratas a mando de