Lei da Palmada
A Lei Menino Bernardo, também conhecida como Lei da Palmada provoca discussões e polemicas desde 2003, no Brasil. Entretanto, a lei só entrou em vigor este ano, ela foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 21 de maio e foi aprovada no Senado no dia 4 de junho. A lei proíbe o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis ou degradantes na educação de crianças e adolescentes, visando à garantia dos direitos humanos. Sabemos que o habito de agredir crianças e adolescentes é antigo, mas não é espancando até a morte que se educa. Milhares de crianças são sujeitas a humilhações todos os dias, e até onde podemos continuar com isso?
Podemos observar o que aconteceu com Isabela Nardoni que teve seus sonhos arrancados aos cinco anos de idade, quando foi morta brutalmente pelo pai e a madrasta sendo arremessada do 6° andar do edifício London, em São Paulo. O menino Joaquim Ponte Marques, tinha apenas três anos, quando foi morto e arremessado em um rio, pelo padrasto e a mãe. Um dos casos mais recentes é o do menino Bernardo Boldrine, cuja lei carrega seu nome, ele morreu com apenas 11 anos, onde os envolvidos eram pessoas próximas, tais como sua madrasta, pai e uma amiga da família, ao que tudo indica o menino foi agredido e supostamente enterrado ainda vivo.
Em todos os casos crianças e adolescentes são agredidas e mortas por pessoas em quem confiam pessoas que lhe deram a vida e deveriam cuidar e proteger, até onde podemos levar isso?
A palmada deve ser cortada na raiz, uma tapa hoje pode ser dois amanha e assim por diante até um dia encontrarem uma criança morta em um pátio de um condomínio, em um rio ou então enterrada viva. No Brasil, a violência é um problema de saúde publica, e a principal causa de morte de crianças e adolescentes, como pode usar violência física na educação de menores de idade quando se tem uma cultura que pretende ser de não violência e de paz. A lei pretende que pais eduquem seus filhos através de dialogo e