Lei da palmada
Como foi dito a lei da palmada estabelece o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob alegação de qualquer propósito, ainda que pedagógicos.
Punir os pais e chamá-los de criminosos por educarem os filhos com palmadas, é questionável. A lei tem o direito de criar meios para proteger, assegurar, punir; mas, intervir na criação dos filhos dos outros, isso não. Ocorre que, a despeito de toda a discussão jurídica e sociológica que permeia a Lei, a Bíblia diz assim: que a correção aos filhos, para dar-lhes limite, é saudável e correta.
A Bíblia não é um livro qualquer, é simplesmente o livro mais vendido no mundo, como também o mais sábio. Em uma passagem em provérbios (que em minha opinião, é a passagem que melhor se encaixa na situação) diz que alguma palmadinha (quando ele fala palmadinha, deixa claro que não é algo forte e exagerado) não matará a criança, e sim a livrá-la de morrer.
Com essa lei aprovada, como devem se comportar os pais cristãos? Deverão abolir absolutamente as palmadas pedagógicas, mesmo com a Bíblia as legitimando?
A Palavra de Deus não só legitima como também destaca a importância dessa medida disciplinar. Por exemplo, algumas passagens que reforçam essa forma de disciplina como legítima, contanto que o castigo físico seja aplicado com equilíbrio, são “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” (Pv 29.15, ARA).
E textos como os de Provérbios 19.18 condenam os excessos no castigo físico, absurdos estes que obviamente devem não apenas ser reprovados e repelidos em qualquer tipo de disciplina, mas também punidos, pois são atos criminosos que não têm nada a ver com a disciplina física de que falam as Sagradas Escrituras.
Segundo o relato bíblico, Davi enfrentou várias dificuldades na área familiar porque negligenciou a disciplina sobre seus herdeiros (2Sm 13.21;